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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Robótica

Muito se fala de robótica, e sendo assim eu como gosto do assunto vou postar diversos exemplos.


Este inseto robó é simples de ser montado, basta um pouco de paciência e algumas peças.

Texto e fotos retirado do Site: 

http://www.maxwellbohr.com.br/downloads/robotica/mec1000_kdr5000/projeto_-_robo_inseto.pdf

Para o post não ficar muito grande irei suprimir muitas partes, mas quem queira lêr por completo basta ir no Site.

 Nesse tutorial, nosso objetivo será construir um “inseto”, um robô que possui seis “pernas” e
é conectado ao Kit e pode ser controlado através de um programa que roda num computador.
Através da construção de um robô inseto, podemos aplicar nossos conhecimentos de Eletrônica,
Mecânica e Programação adquiridos ao longo do curso e, consequentemente, aprimorar as técnicas
necessárias para a construção de robôs. Serão detalhadamente descritos o funcionamento e a
construção de um robô inseto, de modo que, além de possibilitar a sua elaboração, seja fornecida
uma base para a construção de robôs que utilizem um princípio de funcionamento semelhante.
Um fator importante que não pode ser negligenciado durante a montagem é a segurança. É
indispensável o uso de equipamentos de proteção individual (EPI's) tais como luvas, óculos de
proteção, jaleco, etc. Também é essencial tomar cuidados básicos para a prevenção de acidentes,
especialmente durante a manipulação de produtos químicos e ferramentas. Por pura falta de atenção
ou excesso de confiança, podem ser causados acidentes graves. E, além disso, os problemas
decorrentes da postura inadequada e da repetição excessiva de movimentos são vários e é muito
simples tomar providências para evitá-los. Não é difícil se conscientizar e realizar pequenas ações
que podem prevenir muitos acidentes.

A base deste robô foi feita com madeirite, embora possam ser utilizados outros materiais
quaisquer, desde que tenham a resistência necessária. As suas dimensões são de 20 cm x 8 cm e
devem ser feitos furos nos seus quatro cantos a 0,5 cm de cada lateral, para que possamos encaixar
as suas pernas. As antepernas, a parte das pernas que serão fixadas à base de madeirite, terão dois
tamanhos como padrão, pois um par será tracionado por um servo-motor para que o inseto possa se
movimentar para frente enquanto que o outro par será movimentado através de barras de
transferência de movimento, ligadas às pernas tracionadas pelo servo-motor.
Apos cortar a base, certifique-se de que ela foi cortada corretamente, tirando novamente as
medidas. Ao marcar os pontos a serem furados, é até mais importante ver a distância interna entre
eles do que externa de 5 mm. Ao longo do comprimento da base, a distância entre os pontos deve
ser de exatamente 19 cm, enquanto que na largura deverão haver 7 cm. Essas distâncias devem ser
mantidas, não importando pequenas variações nas medidas externas de 0,5 cm até as laterais.

Figura 2: A base do inseto foi feita em madeirite. Os detalhes indicam os furos para a fixação das
antepernas.

Um detalhe importante é que, ao cortar peças compridas, com 15 cm ou mais, teremos
dificuldades com o arco de serra, já que o mesmo passará a pegar na madeira. Quando isso
acontecer, passe a utilizar o mini-arco, como poder ser observado nas figuras abaixo. Além disso,
sempre após cortar madeira ou alumínio, os mesmos devem ter suas beiradas lixadas, para retirar
rebarbas e imperfeições.

Figura 3: 1-Madeirite sendo cortado com o arco de serra. 2-Madeirite sendo
cortado com o mini-arco, quando a utilização do arco de serra torna-se difícil.

As antepernas do par que será diretamente tracionado pelo servo-motor terão o comprimento
de 10 cm enquanto que as do outro par terão 8 cm de comprimento. Nas duas barras de 8 cm
faremos os furos a 0,5 cm de uma extremidade, para encaixá-la na base, e outro a 2 cm deste, para,
posteriormente, encaixarmos uma barra para a transferência de movimento. Nas duas maiores
faremos uma sequência de três furos: um furo a 0,5 cm de uma extremidade, para que possamos
colocar hastes ligadas ao servo-motor de movimentação horizontal; um outro à 2 cm do primeiro
furo, para encaixá-las no corpo, e um terceiro à 2 cm do segundo furo, onde será fixada a barra para
a transferência do movimento.


Figura 4: Preparando as antepernas do inseto. 1-Cortando a barra de alumínio na serra de meia-esquadria. 2-As
barrras deverão ser furadas, de preferência com a furadeira de bancada.


Figura 5: Para retirar as rebarbas das barras de alumínio, basta girar levemente
uma broca de tamanho maior do que a utilizada para fazer o furo.


Figura 6: Fixando as antepernas à base. 1-Prendendo a porca com o auxílio de uma chave de boca e um alicate de
bico. 2-Parafuso-eixo finalizado. 3-Anteperna presa à base através do eixo.

Figura 7: Antepernas fixadas à base, com detalhes indicando o posicionamento dos furos. Observe que a anteperna de
10 cm possui uma extensão voltada para dentro da base.

Figura 8: Colocando as barras de transferência de movimento. 1-Definindo o tamanho da barra. 2-Fixando as barras
às antepernas com um eixo feito com parafuso, utilizando os mesmos procedimentos para fixar a anteperna à base.

Figura 9: Colocando os pés do inseto. 1-Pé preso à anteperna através de um parafuso. As arruelas serrilhadas foram
colocadas entre as duas barras e entre a porca e a anteperna. 2-Movimento a ser realizado pelo inseto.


Figura 10: Verificando as dimensões do furo para a haste, de acordo com a angulação das pernas.


Figura 11: Finalizando a haste-guia. 1-O estilete deve ser utilizado para o acabamento do furo. 2-Haste pronta.


Figura 12: Perna central do robô inseto. Observe que os furos realizados na
anteperna estão numa posição diferente dos realizados nas outras antepernas. O
furo da extremidade esquerda ligará a perna ao servo-motor de movimentação
vertical, enquanto que o furo central é destinado à fixá-lo ao corpo do robô.


Figura 13: Definindo a posição das cantoneiras para a fixação das pernas centrais.
As indicações mostram como fazer os furos das cantoneiras


Figura 14: Estrutura do robô inseto completa.


Figura 15: Depois de criadas as engrenagens, devemos medir a distância
entre os seus centros, de modo a determinar a distância do potenciômetro ao
eixo do servo-motor.


Figura 16: Cortando o MDF na serra de meia-esquadria para a criação dos
blocos de servo-motor.


Figura 17: Marcações feitas no bloco de madeira e no plástico, utilizando a peça
de plástico padrão (à esquerda) como referência.


Figura 18: 1-Peças de madeira e de plástico perfuradas, com indicação dos furos que podem ser feitos
com certa folga. 2-Furo para o potenciômetro sendo feito com a broca de madeira.


Figura 19: A madeira deverá ser cortada para o encaixe do potenciômetro. 1-Observe a marcação de onde será feito o
corte. 2-Corte sendo feito na serra de meia-esquadria. Observe que os parafusos foram colocados nos dois furos
próximos.


Figura 20: Criação do pino-eixo 1-Pequeno bloco de madeira para o encaixe do pino-eixo. Ele deve se manter
firmemente preso à esse bloco. 2-Marcação no pino-eixo do furo para o encaixe do parafuso. 3-Pino-eixo sendo
perfurado com a broca de 1/8”. É importante que o furo não seja torto nem muito profundo. 4-Pino-eixo já
perfurado. 5-Para retirar o pino-eixo do bloco de madeira, deve-se martelar esse bloco até que ele se abra. 6-O
parafuso com a engrenagem pode então ser colado ao furo do pino-eixo com a cola de secagem instantânea.


Figura 21: Bloco de fixação do servo-motor com o pino-eixo. 1-Visão superior. Os dois furos que sobram são
destinados a fixar o servo-motor. 2-Visão inferior, do lado do servo-motor. 3-A região do pino-eixo que entrará em
contato com o plástico do bloco deverá ser lubrificada.


Figura 22: Servo-motor com o potenciômetro externo. A tampa do servo-motor foi
perfurada para a passagem dos fios que foram ligados ao potenciômetro.


Figura 23: Engrenagem responsável pela redução e transferência do movimento
para as pernas.


Figura 24: Marcando os furos a serem feitos no corpo do inseto, para a fixação do bloco do
servo-motor de movimentação horizontal. Os furos devem estar perfeitamente alinhados.



Figura 25: Corpo do robô com os furos para o encaixe do bloco de movimentação
horizontal.


Figura 26: Bloco do servo-motor montado. Dos quatro furos próximos ao eixo
do servo-motor, dois foram utilizados para fixar a peça de plástico PVC. Os
outros dois são utilizados para prender o próprio servo-motor ao bloco. Esses
parafusos não estão visíveis na foto, pois foram presos a partir do outro lado.


Figura 27: O bloco do servo-motor de movimentação horizontal foi fixado ao corpo
do robô inseto através de dois parafusos e porcas, próximos ao eixo do
potenciômetro (abaixo).


Figura 28: Engrenagem sendo colada ao potenciômetro. Faça esse procedimento
apenas se tiver certeza que não será mais necessário alterar o bloco, caso
contrário, deixe-o para o final.


Figura 29: Definindo as dimensões das hastes de PVC, responsáveis por
transferir o movimento do servo-motor às pernas do inseto.


Figura 30: Hastes prontas e fixadas à engrenagem do servo-motor e às pernas do
inseto através de parafusos, porcas e arruelas.


Figura 31: Furo para a passagem das hastes do servo-motor de movimentação
vertical. Foram feitos alguns furos com a furadeira de bancada, que serão
interligados com a microrretífica.


Figura 32: Demarcando a posição do bloco no corpo do inseto.


Figura 33: Furos para a fixação do bloco do servo-motor.


Figura 34: Bloco do servo-motor de movimentação vertical fixado através de
parafusos autoatarraxantes.


Figura 35: Colocando as hastes de transmissão de movimento do servo-motor às pernas de inclinação do robô. 1-
Definindo o seu tamanho. 2-Visão inferior do corpo do robô inseto.


Figura 36: Finalizando o corpo do inseto. 1-Hastes fixadas às engrenagens. 2-Após a finalização do corpo do inseto,
podemos terminar alguns detalhes, como pontos a serem lubrificados e colagens.


Figura 37: "Sapatos" de borracha colocados nas pernas das extremidades,
proporcionando maior aderência. As pernas centrais não necessitam deles, pois
devem deslizar.


Versão do robô inseto sem engrenagens de redução. Observe que este
modelo conta com um acabamento, feito com papel laminado vermelho.


Utilização de travas para prender a haste. 1-Visão do bloco de movimentação horizontal. 2-Visão do bloco
de movimentação vertical.

Eletrônica
A eletrônica envolvida com o robô inseto é simples. Serão descritos apenas alguns detalhes
em relação à conexão do inseto, sua alimentação e o potenciômetro externo dos servo-motores.
Para conectar o inseto ao KDR5000, deverá ser utilizado o Módulo de Entradas, Saídas e
Servo-Motores. É recomendado utilizar o primeiro conector de servo-motores disponível, tendo em
vista que o MEC1000 possui uma quantidade de portas menor e o programa deverá ser compatível
com os dois.
Para conectar o servo-motor de movimento vertical é recomendado utilizar a porta Servo 0,
enquanto que para o servo-motor de movimento horizontal, é recomendado a porta Servo 1. É
possível ligar os servo-motores em outras portas, mas a conexão descrita acima foi padronizada
para facilitar a programação. Caso haja dúvidas sobre a conexão, basta consultar os manuais desses
equipamentos.
Não é necessária uma fonte de alimentação externa para o inseto, pois como ele possui
apenas dois servo-motores, a corrente consumida por ele pode ser suportada pela fonte própria do
MEC1000 ou do KDR5000. Podem ser utilizadas as saídas de alimentação disponíveis nos
conectores destinados ao seu controle.
Para conectar o robô inseto ao Kit, é recomendado utilizar um cabo de grande extensão, para
que ele tenha uma maior liberdade de movimento. Também é interessante usar um conector (DB-9,
por exemplo) para ligar esse cabo ao inseto, para facilitar o transporte do robô. Esse cabo também
pode ser utilizado para conectar o robô bípede ao Kit, desde que os conectores tenham a mesma
pinagem, ou seja, que os cabos estejam soldados nos conectores de forma semelhante.
O potenciômetro externo dos servo-motores deverá ter seus terminais ligados de forma
invertida em relação ao potenciômetro original, tendo em vista que a engrenagem a qual ele está
ligado gira no sentido inverso ao eixo do servo-motor.

 Programação
Para que o nosso robô inseto possa funcionar perfeitamente, ele deverá ser controlado de
modo adequado. Sendo assim, devemos criar um programa que faça com que o Kit acione os servomotores
de modo que o inseto possa se deslocar.
Através do programa descrito nesse tutorial, o Kit acionará os servo-motores de
movimentação vertical e horizontal. De acordo com o modo que os servo-motores forem acionados,
o inseto poderá se movimentar para frente ou para trás ou virar para a direita ou esquerda. Porém,
devido à sua estrutura mecânica, o movimento que o inseto realiza para virar não é tão ágil quanto a
do robô bípede. Além disso, adicionamos um comando para que o robô fique na posição de repouso,
o que é útil antes de desligá-lo.

A parte de programação está descrita no tutorial no endereço abaixo.

http://www.maxwellbohr.com.br/downloads/robotica/mec1000_kdr5000/projeto_-_robo_inseto.pdf

Espero ter ajudado algumas pessoas que querem fazer o seu primeiro Robó.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Microsoft revela mais um vídeo com novidades do Office for Mac 2011

A Microsoft divulgou no blog do Office for Mac mais um vídeo mostrando novidades da próxima versão da sua suíte de produtividade. Dentre os destaques estão coautoria de documentos, web apps do Office, um assistente de agendamentos e transmissão de slideshows.

A edição de um mesmo documento do Word, planilha do Excel ou apresentação de PowerPoint por vários usuários simultaneamente é possível graças ao uso de arquivos na nuvem, seja via SkyDrive (para consumidores) ou SharePoint (para empresas). Os web apps companheiros dos aplicativos para desktops permitirão dar conta de trabalhos usando qualquer computador com conexão à internet — mesmo que ele não tenha o Office instalado.

O assistente de agendamentos ajuda a dinamizar seu fluxo trabalho exibindo parte de seus compromissos dentro de emails, sem ser preciso ir e vir entre dois programas diferentes. Por fim, o serviço de transmissão de slideshows funciona quase como um web app, permitindo que você compartilhe uma apresentação em tempo real sem a necessidade de enviar arquivos — e sua audiência nem precisa ter o PowerPoint instalado! Para ver sua keynote, seus colegas só precisam ter uma conexão com a internet e clicar no link que você enviar.
O Office for Mac 2011 deverá chegar em outubro, trazendo estas e outras novidades para a plataforma da Maçã. Aparentemente, a animação com a suíte de produtividade da Microsoft é tão grande que Dan Fromer, do Silicon Alley Insider, sugere que ela deveria ser portada não apenas para iPad, mas para todas as plataformas de tablet e smartphone com alguma chance de sucesso no mercado.
Será que uma estratégia dessas seria exequível? Desenvolvimento multiplataforma não é a coisa mais simples do mundo, e pegar iOS, Android, Windows Phone 7, BlackBerry OS, Chrome OS e webOS, todos ao mesmo tempo, pode ser demais até para quem tem os bolsos fundos como a Microsoft. A não ser, é claro, que ela construa um web app que funcione em todas elas…
O que você acha? Será que veremos o Word concorrendo com o Pages na App Store, algum dia?

Reportagem retirada do site: http://macmagazine.com.br/2010/09/08/microsoft-revela-mais-um-video-com-novidades-do-office-for-mac-2011/

Conserto de Fontes

para computadores ( PC )
Manuteção de fontes chaveadas
* Análize de circuitos * Dicas de defeitos
* Esquemas elétricos
* Pinagem dos conectores
* Substituição de peças
Há alguns anos atrás, - na época do XT - o conserto de fontes de micro fazia parte da rotina de qualquer técnico em informática. Com a chegada do 286 e a redução de tamanho e custo (e qualidade) das fontes, a troca passou a ser comum, e raramente se consertava elas. Assim foi durante um bom tempo, até os dias atuais. Mas, hoje em dia a disparada do valor do dólar fez com que o custo das fontes - a maioria importada dos países asiáticos - subisse igualmente, o que faz com que o conserto das fontes pifadas se torne mais lucrativo que a troca. Muito dos que estão lendo esse texto agora provavelmente tem guardada em algum lugar uma pilha de fontes pifadas, e a esperança de algum dia poder consertá-las e evitar a compra de fontes novas. O objetivo desse artigo é ajudar aqueles que querem consertar essas fontes, mas não tem a mínima idéia de por onde começar.
Antes de mexer nas fontes, seria interessante você possuir aquela ferramenta importantíssima para qualquer técnico que trabalha com coisas que se liga na tomada: a lâmpada serie. A construção dela é simples, barata e economizará muitos fusíveis, semicondutores, sem falar nos estouros e fumacinhas. Para ter uma lâmpada serie na bancada, simplesmente acrescente uma tomada universal com uma lâmpada incandescente em série com o fio fase. Neutro e terra são ligados normalmente na rede.
Tudo bem, eu sei que o interesse maior é consertar fontes ATX, por serem as mais usadas atualmente, e também as que mais pifam, mas antes de partir para as ATX vamos conhecer uma fonte AT. O circuito delas se parece bastante, por isso o conhecimento do circuito da fonte AT facilitará o entendimento das ATX, que em sua maioria usam o mesmo circuito, com a adição de uma fonte stand-by e um regulador de 3.3 volts.
Esse é o esquema de uma fonte AT das mais simples.
A partir de agora,vamos estudar cada estágio da fonte, citando os possíveis defeitos ao longo do texto, recomendamos que você pesquise na internet e consiga esquemas bem legíveis para estudar mais a fundo.
Essa é a parte da entrada da fonte. A maioria das fontes são exatamente igual nessa parte, e em alguns casos não há o filtro de linha com bobinas e capacitores na entrada. Como podemos ver, depois do fusível há um termistor. Esse termistor é um NTC, que diminui a resistência conforme a temperatura aumenta.

A utilidade dele nesse circuito é amenizar o pico de corrente no momento em que se liga a fonte, para não danificar os diodos, os capacitores ou a chave, que iria deteriorar os contatos em pouco tempo devido ao faiscamento.

Contra maiores  danos esses varistores ficam envolvidos em um pedaço de luva termo-encolhivel.
Após o termistor, há um filtro formado pelos componentes T1, C1, C2, C3 e C4, que tem por função evitar que o ruído gerado pelo chaveamento da fonte não seja propagado pela rede elétrica. Além disso, o filtro desvia para a terra os eventuais picos de tensão vindos da rede, por isso é importante sempre instalar o fio terra, ou na pior das hipóteses, ligálo ao neutro da rede. S1 é a chave seletora 110/220 volts. Na posição 220 ela fica aberta e não tem nenhuma função no circuito. A tensão da rede será retificada e carregará os dois capacitores em serie com cerca de 150 a 170 volts cada um, conforme a rede. Com a chave na posição 110, o retificador passará a funcionar como um dobrador de tensão, fazendo com que igualmente cada capacitor se carregue com 150 a 170 volts, numa rede de 110 volts. Algumas fontes têm um circuito de comutação automática com relé. Algumas fontes possuem em paralelo com os capacitores eletrolíticos, (C5 e C6) um par de varistores, que entram em curto caso a fonte receba uma tensão acima do suportado, causando a queima do fusível e protegendo o resto do circuito DEFEITOS RELACIONADOS
O estágio de entrada da fonte não costuma apresentar muitos defeitos, por ser um circuito bastan- te simples. Entre os defeitos relacionados à entrada, podemos citar: - Não liga, fusível queima quando é trocado: Ponte retificadora em curto, capacitores do filtro de linha em curto, varistores em curto. Também pode ser causado por curto no circuito chaveador. - Não liga, fusível queimado, mas não torna a queimar se for trocado: Termistor aberto, ou ponte retificadora aberta.
- Não consegue manter as tensões na saída estabilizadas: Capacitores do dobrador de tensão secos.
Aqui temos a área da fonte onde acontece boa parte dos defeitos, sejam eles defeitos visíveis como a explosão dos transistores, ou invisíveis, como a abertura dos resistores de partida. Essa topologia de conversor com dois transistores usada na maioria das fontes é conhecida como "forward em meia ponte". Veja imagem ao lado>> O enrolamento que aparece no lado direito do desenho é o primário do transformador principal, e T2 o transformador de acoplamento. Reparando-se na ligação do T2, notamos que o pino 6 dele é ligado em serie com o primário do transformador principal, topologia essa que forma um circuito auto-oscilante. Esse circuito oscila por conta própria até que a tensão no secundário seja suficiente para alimentar o circuito de controle e ele passe a controlar o chaveamento dos transistores através do transformador T2.
R3 e R6 são os resistores comumente chamados de resistores de partida. Eles servem para aplicar uma corrente mínima na base dos transistores, para que eles possam iniciar a oscilação. O valor mais comum para eles é 330K. Q1 e Q2 são os transistores do circuito chaveador. Existem vários transistores usados para essa função, sendo os mais comuns: MJE13007, MJE13009, 2SC4242, NT407F, 2SC2335, 2SC3039, 2SC4106 e 2N6740. Eles chaveiam alternadamente, numa freqüência de cerca de 60 a 70 kilohertz.
Como eu disse antes, essa é a área da fonte onde acontece boa parte dos defeitos, e no caso das AT, a maioria dos defeitos. São eles: - Fonte queimando fusível: Transistores em curto ou com fuga. Na maioria dos casos de queima dos transistores, os resistores e diodos ligados nas suas bases também queimam. - Não liga, tem tensão nos capacitores do dobrador e os transistores estão bons: Resistores de partida abertos.
- Às vezes liga, às vezes não: Um dos resistores aberto.
- Aquecimento excessivo dos transistores: Capacitores de acoplamento (C7 e C8) secos. Mais provável de acontecer em fontes muito velhas.
Aqui temos a parte da saída da fonte, onde raramente aparecem defeitos, salvo nos casos de travamento da ventoinha. Veja imagem ao lado >> No lado esquerdo do desenho, temos os enrolamentos secundários do transformador principal. Após ele, existem os diodos retificadores das saídas de +5 e +12 volts(esses diodos ficam no dissipador ), e alguns diodos menores que retificam a tensão das saídas negativas. A tensão pulsante que sai do transformador é maior que a tensão das respectivas saídas. Os pulsos nas saídas dos retifica- dores de 5 volts têm uma amplitude media de 10 a 14 volts, e os das saídas de 12 volts variam entre 24 e 28 volts. Aplicando essa tensão de forma pulsada na bobina L1 e controlando a largura dos pulsos, temos a regulação da tensão na saída. L1 é a bobina toroidal que fica depois do dissipador dos diodos. Na verdade são varias bobinas enroladas no mes- mo núcleo. Ela serve para armazenar a energia que o transformador manda pulsadamente e entregá-la para os capacitores. A razão de serem todas enrola- das sobre o mesmo núcleo é manter a uniformidade das tensões nas saídas, independentemente da corren- te que está sendo exigida de cada uma delas. Se essa bobina queimar, é preferível reaproveitar os semicondu- tores da fonte e jogar o resto fora, pois os capacitores com certeza também estarão imprestáveis devido a sobre-tensão que sofreram.
Além disso, é bastante difícil achar uma bobina com as mesmas características da original, e se a bobina substituída tiver alguma diferença nas relações de espiras, as tensões na saída ficarão desiguais, podendo, por exemplo, a saída de 12 volts ficarem com 16 volts. É raro os diodos entrarem em curto; geralmente isso só acontece quando eles não tem um bom contato térmico com o dissipador, ou a fonte é submetida a curto. Os resistores e capacitores cerâmicos ligados nos diodos servem para suavizar a comutação deles, diminuindo assim o stress da junção e aumentando a vida útil deles. Os resistores em paralelo com as saídas servem para fazer um mínimo de carga na saída da fonte, para ela poder funcionar mesmo quando ligada fora da CPU. Também ajudam as tensões das saídas de menor corrente a não subirem demais, pois a corrente exigida delas é inconstante e sempre baixa.
- Fonte emite um "tic", mas não liga: Algum dos diodos em curto. - Funcionamento instável e tensões altas nas saídas: Bobina toroidal em curto.
- Uma das saídas com tensão anormalmente baixa: Capacitores dessa saída secos.
Esse circuito não chega a ser considerado um bloco, mas é interessante falar nele devido aos defeitos que nele aconte- cem envolvendo esses poucos componentes.A alimentação do circuito de controle é retirada do retificador da saída de 12 volts ( D23 ) nas fontes AT, e da fonte stand - by nas fontes ATX. Como ele é ligado antes da bobina toroidal, no mo - mento que a fonte for ligada e o circuito auto - oscilante do primário começar a funcionar, a tensão nele chegará a um valor suficiente para fazer o circuito de controle começar a funcionar bem antes que as tensões nas saídas cheguem aos seus valores nominais.
Os únicos componentes que costumam apresentar defeitos nessa área são os capacitores, e mais raramente o resistor, que pode abrir caso o integrado do circuito de controle entre em curto. Em todos os casos, a alimentação do circuito de controle fica prejudicada, podendo causar vários defeitos diferentes: - Não liga e fica emitindo um ruído.
- Funciona fora do gabinete, mas ao conectar na CPU não consegue partir.
- Liga, mas a CPU não inicializa: Nesse caso, isso acontece porque as tensões nas saídas estão abaixo do normal e / ou o sinal de "power good" está ausente. - Tensões baixas na saída, emissão de ruído e superaquecimento dos transistores.
Aqui temos a parte mais com- plexa da fonte e felizmente,com menor incidência de defeitos. Veja imagem ao lado >> Esse circuito controla o chavea- mento dos transistores do lado primário através do transforma- dor de acoplamento T2,e geral- mente se baseia na tensão da saída de +5 volts, para regular todas as saídas. O integrado usado na maioria absoluta das fontes é o TL494, que tem vários"clones" de outros fabricantes, incluindo alguns com nomes bem diferentes, por exemplo: Ka7500 ( Fairchild e outros ), IRM302 ( Sharp ) e M5TP494N ( Mitsubishi ). Ele é alimentado pelo pino 12.
Os pulsos de controle saem dos pinos 8 e 1, que são os coletores de dois transistores que ele possui internamente, e os emissores são os pinos 9 e 10.
Aqui temos o diagrama interno do TL494
Os transistores que controlam o chavea- mento através do trafinho são Q3e Q4. Na maioria das fontes se usa o 2SC945, e mais raramente o 2SC1815. Ele pode e “deve” ser substituído diretamen-te pelo BC639,encon- trado mais facilmente nas lojas,e geralmen- te são mais barato. Algumas fontes de alimentação chave - ada usam um outro transistor comum o 2N2222.
O 2N2222, que tem a pinagem diferente, e pode ser substituído pelo BC337, invertendo - se a posição dele em relação ao original. Eles podem queimar quando os transistores do primário queimam. Mesmo uma pequena fuga neles impede a fonte de partir. Geralmente as tensões de referência e controle são aplicadas nos pinos 1 e 2 do integrado. Os pinos 15 e 16 nem sempre são usados, e quando são usados costumam ser ligados a circuitos de proteção,como sensores de corrente ou comparadores de sobretensão. O pino 4 é a entrada de um comparador que serve para limitar o ciclo ativo. Quanto maior a tensão nele, menor será a largura dos pulsos na saída. Nas fontes ATX esse pino é bastante usado para controlar o liga/desliga da fonte, pois quando a tensão no pino 4 chega a cerca de 4 volts os pulsos na saída do integrado cessam, desligando a fonte. Os pinos 5 e 6 são do oscilador interno, e pelos valores do resistor e do capacitor ligado a eles se define a freqüência de oscilação da fonte, geralmente cerca de 60.70 kilohertz. O pino 14 é a saída de um regulador interno de 5 volts. Se houver a tensão normal no pino 12 e o pino 14 estiver com 0 volts, muito provavelmente o integrado está com defeito.
- Transistores do lado primário queimados, foram substituídos mas a fonte continua não funcionando: Transistores Q3 e Q4 ou algum dos diodos com fuga.
- Fonte não liga, ou fica com as tensões muito baixas nas saídas: Integrado com defeito, ou resistor R15 ( geralmente de 1K5 / 1W ) aberto.
Aqui temos o circuito de power good, encarregado de sinalizar para a placa mãe que as tensões estão dentro da faixa acei- tável e que ela pode inicializar. Nas fontes AT o power good é o fio laranja,e nas ATX geralmente é o cinza. Esse circuito é usado como exemplo é alimentado pela linha de 5 volts e simplesmente inibe o sinal por algum tempo quando se liga a fonte. Existem circuitos mais elaborados, como os que usam o LM339, alguns com o Lm393, e algumas fontes chegam a ter um inte- grado supervisor especial que monitora todas as saídas e des- liga a fonte se alguma delas estiver fora da faixa de tensão aceitável.
- Fonte liga, e a CPU não inicializa, e as tensões estão normais: Ausência do sinal de power good. - CPU não inicializa quando é ligada, mas inicializa após se pressionar o "reset": Sinal de power good sempre ativo, ou acionando antes que as tensões estabilizem.
Esse circuito existe apenas em algumas fontes mais elaboradas, e serve para limitar a largura dos pulsos nos transistores do circuito chaveador, evitando que eles queimem no caso de ser exigida da fonte uma corrente maior do que ela pode fornecer.
No canto direito superior do desenho, temos o transformador T3, que tem o primário ligado em série com o enrolamento primário do transformador principal.
O sinal no secundário dele é retificado, filtrado, passa por alguns resistores e é aplicado no pino 15 do TL494, que como já vimos é a entrada de um dos comparadores dele, que nesse caso é usado para a proteção.
Veja a seguir o diagrama do sensor de corrente
A SEGUIR ESTUDAREMOS AS FONTES ATX: 7
Com a chegada dos últimos processadores da família 486 e do barramento PCI, apareceu também a tensão de 3.3 volts, que mais tarde viraria um padrão de mercado para a alimentação das memórias e do barramento do processador, a tensão conhecida como " VIO ". No começo, essa tensão era gerada na placa mãe, por um regulador linear, a partir dos 5 volts da fonte. Com a chegada dos processadores “Pentium” alimentados com 3.3 volts, surgiu a necessidade de um regulador com maior capacidade de corrente, o que também exigia mais espaço na placa. Alguns fabricantes de micros " de marca ", ( IBM, Compaq, HP e afins ), já haviam achado a solução para esse problema : A própria fonte já tinha uma saída de 3.3 volts, eliminando a necessidade do regulador na placa mãe. Alem disso, muitos desses “micros” tinham o recurso de poderem ser desligados via software, coisa que até então era impensável nos micros padrão AT. Ao mesmo tempo, as placas mãe passaram a ter vários dispositivos integrados nelas, eliminando a necessidade das famosas placas controladoras. Portas seriais, paralelas, entrada de joystick, e em alguns casos até mesmo som e vídeo passaram a fazer parte da placa. Como todo costume vira lei, essa tendência virou o que hoje é conhecido como padrão ATX. Conectores próximos e agrupados, possibilidade de se ligar e desligar o computador via software, e uma nova fonte, com apenas um conector encaixado na placa, para o alivio de todos aqueles que já queimaram uma placa mãe por terem invertido os conectores da fonte. Bem, vamos para o que nos interessa: como funciona uma fonte ATX.
Veja a seguir o diagrama de uma fonte ATX..
Como já analisamos os blocos comuns aos dois tipos de fontes, vamos ver agora os circuitos adicionais que a fonte ATX possui. O controle do liga/desliga da fonte ATX geralmente é feito no pino 4 (dead time control) do TL494. A tensão nesse pino limita a largura dos pulsos na saída à medida que aumenta.
Se esse pino for levado a uma tensão de cerca de 4 volts, o chaveamento é totalmente inibido.
Alguns circuitos mais raros desligam a fonte desligando a alimentação do TL494.
A fonte stand - by é o maior ponto de incidência de dedefeitos em fontes ATX, por várias razões, entre elas o fato de permanecer sempre ligada e ser um cir- cuito delicado, se compa- ra do com a fonte principal. Como podemos ver, ela é
basicamente um circuito auto-oscilante com apenas uma chave ativa, e com a oscilação controlada pela tensão no capacitor C19.
Existem algumas variações.
Como por exemplo o uso de um FET ao invés de um transistor bipolar no lado primário
 No lado secundário, temos dois diodos, sendo um ligado em um capacitor de filtro e na entrada de um integrado 7805. A saída do 7805 é a saída de 5volts stand-by da fonte (geralmente um fio roxo), tensão que deve estar sempre presente, independente do micro estar ligado ou não. A outra saída é retificada pelo diodo D28 e é responsável por alimentar o integrado de controle (o Tl494) com cerca de 24 volts.
O capacitor C19 é o maior causador de defeitos na fonte stand - by, pois ele é continuamente subme- tido a ripple, tendo a sua vida útil reduzida. A medida que ele seca, a capacidade dele de reter carga diminui, consequentemente reduzindo a tensão sobre ele e fazendo com que a oscilação do transistor Q12 aumente, aumentando também as tensões nas saídas da fonte stand - by, o que em longo prazo causa vários defeitos, como a explosão dos capacitores C23 e C21, queima do integrado, queima dos resistores R13, R14 e R15, queima dos transistores Q3 e Q4, e por fim a queima do próprio transistor da fonte stand-by, que causa a queima do fusível, ou de um resistor de 4,7ohms/2 watts que existe em série com o primário do transformador em algumas fontes. Devido a isso, muitas fontes novas pifam antes de completar um ano de uso, algumas não durando nem seis meses. Os que me conhecem, seja virtualmente ou pessoalmente, já sabem o que vou dizer nesse momento : A melhor solução possível para essa imperfeição no projeto é a substituição do capacitor C19 por um capacitor de tântalo de 10 uf / 25 volts. Pelo fato do capacitor de tântalo ser quimicamente mais estável que o eletrolítico e não usar eletrólito liquido, a vida útil dele é praticamente infinita. Quanto ao valor, recomendo o 10uf /25V por ser o mais facilmente encontrado no comércio, mas se o transistor chaveador dessa fonte for bipolar, pode ser usado um de 10 uF / 16v. Quem tiver capacitores de tântalo diversos em sucata também pode usá-los, guardando apenas com a ressalva de que a capacitância mínima recomendada é 4,7uF, e a tensão mínima é 16 volts para uma fonte com transistor bipolar, e 25 volts para um circuito com FET. Existem algumas fontes que possuem um circuito de feedback com optoacoplador, e não sofrem desse problema. Algumas também usam um circuito chaveador mais elaborado ao invés do transistor, como por exemplo o integrado TOP210.
- Não liga - Resistor de partida aberto, transistor chaveador queimado, primário do trafinho aberto ( raro, mas acontece), etc. REGULADOR DE 3.3 VOLTS
Existem basicamente três métodos para se ter uma saída de 3.3 volts numa fonte ATX, cada qual com suas vantagens e desvantagens. O método mais comum é o uso de um regulador linear alimentado pela saída de 5 volts, geralmente usando um FET de potencia (tipo o IRFZ48, ou o MTP60N03). A tensão no gate do FET é controlada por um TL431 ou equivalente, cuja entrada é ligada através de um divisor resistivo na saída de 3.3 volts, onde também é ligado o source do FET. Esse tipo de circuito tem a vantagem de ser simples e conseguir uma boa regulação da tensão, e como desvantagem temos a
quantidade de calor gerada, visto que uma parte da energia é " perdida " no FET, que a converte em calor O FET  consegue mantê-lo a uma temperatura aceitável Se o FET entrar em curto, o sintoma mais comum é a fonte saída, proteção essa existente na maioria das fontes. 

Um FET queimado pode ser substituído pelo IRFZ44 ou algum preso no mesmo dissipador que os retificadores das saídas de maior corrente, onde o fluxo de ar da ventoinha simplesmente desligar assim que for ligada, devido ao acionamento de uma proteção contra sobretensão nessa outro de características semelhantes.
com o sinal vindo de um amplificador de erro que monitora a tensão na saída. É um circuito encontrado bastante
O segundo método, um pouco mais raro, é simplesmente ter um retificador, bobina e filtro independentes para a saída de 3.3 volts. Nesse caso, ela é uma saída como qualquer outra, passando inclusive pela bobina toroidal. Esse método não dissipa calor como o regulador linear, mas não existe uma regulagem efetiva dessa tensão, podendo ela ficardemasiadamente alta ou baixa conforme a fonte e placa mãe que estiverem sendo usadas. O terceiro método é o mais eficiente, mas também o mais complexo : o uso de um regulador chaveado. Nesse caso, temos um FET controlado por um circuito PWM e uma bobina, com um extremo ligado ao FET e um diodo ao terra, e outro extremo ligado na saída de 3.3 volts. Em muitos casos, a portadora de referencia para o chaveamento desse FET é retira- da do próprio TL494, sendo o circuito de controle do FET apenas um comparador, que compara a por- tadora em fontes IBM. Algumas fontes tem um fio que traz a referência para a regula- gem dessa tensão diretamente do conector de saída, para garantir uma regulagem mais efetiva.
- Liga e desliga - regulador em curto, fazendo que a tensão suba demais e a proteção desligue a fonte. - Computador não inicializa - Regulador inoperante, fazendo que a tensão nessa saída seja nula.
Algumas fontes - sejam elas AT ou ATX - possuem um circuito que controla e velocidade da ventoinha, e traz como vantagem a redução do ruído da ventoinha, visto que ela vai girar com a velocidade ape- nas necessária para manter a fonte numa temperatura aceitável, acelerando quando for necessário.
Como podemos ver, o variação da resistência do termistor conforme a temperatura vai variar a polarização na base do primeiro transistor, quevaria a tensão na base do segun- do e consequentemente a tensão que chega à ventoinha varia junto, variando a velocidade dela. Algumas fontes mais elaboradas, possuem um sensor de corrente para a ventoinha que desligam a fonte no caso dela travar. Algumas fontes também desligam se a temperatura subir demais. Geralmente esse termistor é preso no mesmo dissipador dos retificadores, que é o que mais esquenta quando a fonte é funciona com carga.
Por ser um circuito extremamente simples, o controle de velocidade da ventoinha dificilmente apresenta defeitos por conta própria. Na maioria dos casos, a queima da ventoinha causa algum dano nesse circuito. - Ventoinha queimada, foi substituída, mas não gira  Transistor driver de corrente aberto. Não varia a velocidade - Transistor em curto.
Alem das já conhecidas fontes AT e ATX, existem outros tipos de fontes, sendo a maioria delas usadas em micros específicos. Alguns exemplos são:
ATX12V
Também conhecida como fonte para Pentium IV, é uma fonte ATX comum, apenas tem um conector de 4 pinos que é uma saída de 12 volts adicional, que a placa mãe usa para alimentar os reguladores de tensão do processador.
IBM (com 4 conectores de 6 pinos)
Essa fonte, usada em vários micros IBM, sendo os mais conhecidos os Pentiuns da linha Aptiva e 300GL, é uma fonte AT modificada, que possui dois conectores comuns iguais aos da fonte AT e dois conectores adicionais que fornecem 3.3 volts para a placa mãe e placa árvore ( onde ficam os slots ). Alem disso, o liga - desliga é controlado por um conector auxiliar de 3 pinos ligado na placa mãe, que possui um terra, a saída +5V stand-by (sempre ativa), e o pino PS-ON, que quando é aterrado faz a fonte ligar.
Compaq ( anteriores ao padrão ATX )
Algumas fontes dessa linha possuem a particularidade de não terem um regulador de 3.3 volts, mas sim de 3.4 ou 3.5, devido ao fato de alguns processadores Pentium funcionarem com essas tensões. Elas também possuem um retorno de terra e da saída de 3.x volts (geralmente fios branco e roxo), para uma melhor regulagem dessa tensão. Se ela for ligada com esses fios desligados, a falta de feedback faz a tensão subir demais e a proteção contra sobretensão desliga a fonte, por isso a maioria absoluta das fontes Compaq não liga fora do gabinete, apenas tenta partir e desliga.
ATX Dell e Compaq
As fontes ATX usadas em alguns micros dessas marcas possuem um conector ATX e um conector de 6 pinos igual ao das fontes AT, que também é ligado na placa mãe. A pinagem do conector ATX é total- mente diferente do padrão e não possui nenhum pino de 3.3 volts, tensão essa que é fornecida pelo conector auxiliar de 6 pinos. Algumas fontes desse tipo não possuem a saída de -5 volts.
Conectores de alimentação AT P-8 P-9
1PG 2+5 3+12 4-12 5GND 6GND 1GND 3 - 5 4 +5 5 +5 6 +5 2 GND
Conector AXT padrão
13.3 23.3 3GND 4 +5
6+5 7GND 8 PG
95VSB 10+12 1 3.3 12 -12
13GND 14 PS-ON 15GND 16 GND
5 GND
17GND 18 - 5 19 +5 20 +5
Conector AXT padrão DELL
1+5 GND 3 +5 4 GND
65VSB 7+12 8 -12
9GND 10GND1
PS-ON 12 GND
5 PG
17+5 18 +5 19 NC 20 +5
3.3V Auxiliar ( diversas fontes usam )
1GND 2GND 3GND
+12V Auxiliar ( para fontes pentiun I V )
1 GND 2 GND
Essas são as cores de fios mais comuns de cada saída da fonte:
+5V - Vermelho +12V - Amarelo, raramente laranja
+3.3V - Laranja, as vezes marrom -12V - Azul
-5V - Branco +5VSB - Roxo PG - Laranja nas fontes AT, cinza nas fontes ATX PS-ON - verde, eventualmente cinza

Texto retirado do site - http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAKbMAI/conserto-fonte